De acordo Oscar
Maio 27, 2012
Isabel Afonso
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Maio 27, 2012
Isabel Afonso
Maio 26, 2012
Isabel Afonso
O meu Engels há-de partir
os dentes ao teu Engels
O meu Lenine há-de esmigalhar
os ossos ao teu Lenine
O nosso Estaline há-de meter
uma bala na nuca do vosso Estaline
O nosso Trotzki há-de rachar
a cabeça ao vosso Trotzki
O nosso Mao há-de afogar
o vosso Mao no Yang tse
para que deixe de obstruir
o caminho da vitória
Erich Fried
in 100 Poemas sem Pátria
Publicações Dom Quixote, 1979
Trad. Teresa Balté
Maio 26, 2012
Isabel Afonso
Ela caminha
magra
delicada
dedos finos
uma chávena de café
por vezes de chá
um papel
uma caneta
uma tela
uma foto
uma lembrança
a recordação de um momento
a fuga à mesquinhez
abraça-me, a solidão
sinto-lhe
os ossos
as carnes secas
um gato preto
outro branco
as cerejas na taça
um embaraço
um chapéu de chuva
uma uva
um pincel de cerdas de marta
um nó
na garganta
uma lágrima com gente dentro
um desgosto
e um gosto
Maio 24, 2012
Isabel Afonso
Maio 20, 2012
Isabel Afonso
Eu disfarço bem mas não me me engano a mim mesma, tenho alunos preferidos, sim, os emocionalmente inteligentes? não.
Não teremos hipóteses, eu e ele, eu vou ajudá-lo a encaixar-se neste espartilho existencial para o qual nem eu nem ele temos a menor vocação, embora não pareça, António, eu gosto muito dessa tua irreverência e até da tua má educação, gosto mesmo, mas não pode ser meu lindo!
Para essa tua recorrente pergunta "Porquê?" Tenho uma resposta que os senhores das inteligências emocionais me impingiram, porque ainda
me fazes desfazer o personagem e dizer-te para NADA, António.
Maio 13, 2012
Isabel Afonso
Maio 13, 2012
Isabel Afonso
De acordo com fontes inseguras, crsito está em metamorfose, a falta de dinheiro dos crentes obriga-o o reformular toda a sua existência...
Maio 09, 2012
Isabel Afonso
Chegaram a um acordo tácito desses que se estabelecem pela cumplicidade dos olhares, pegou-lhe na mão, desceram as escadas, e saíram pela porta que dava acesso ao pátio interior, o sol punha-se, havia erva alta e seca, um caminho ladeado por pedras alinhadas, pintadas de branco, entre a erva adivinhava-se uma clareira.
Ela parou junto à porta, ele encostou-se a ela e beijou-lhe os ombros , baixou-se e descalçou-lhe as sandálias, ela ficou descalça, disse-lhe então que fosse por aquele caminho de pedras que ele iria ter com ela logo que pudesse.
Ela caminhou, na clareira havia cinza a contorná-la e bichinhos com o cio vagueando por ali, deitou-se, escurecera um pouco, os pirilampos dançavam luz, ajeitou o vestido de cambraia, bordado a ponto pé de flor e para parecer ousada, inventou uma semi nudez quase natural.
Ele fez-se demorar, chegou quando já era noite...
Maio 08, 2012
Isabel Afonso
Maio 08, 2012
Isabel Afonso